sábado, 16 de fevereiro de 2008

V - Resultado até que eficaz.

Repeti mais de cinqüenta vezes essa semana que eu sou uma escritora e que tenho a capacidade de escrever um livro (deixei de lado a história de querer ser mais magra, tenho que concentrar os meus pensamentos na minha muito breve carreira).
Até que posso contemplar os resultados, me sinto mais confiante, mais poderosa, quase uma profissional (quase).
Comecei a acreditar mais na minha capacidade criativa, acho que agora sim estou mantendo um bom relacionamento com o meu eu-lírico, vamos ver até quando.
De qualquer forma, esse negócio de auto-sugestão não é baboseira, com um pouco de paciência e força de vontade, funciona. Valeu, Liliane!
Estou tão entretida com essa coisa de escritora, que já tenho até esboços, poemas, reflexões etc.
Não sou tão ruim assim, hoje na aula de redação até fui elogiada pela professora, confesso que me senti o último biscoito do pacote.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

IV - Momento Auto-Sugestão

Uma vez aprendi com uma colunista/escritora/jornalista que quando uma pessoa tem a auto-estima muito baixa e tende a ser pessimista em relação a ela mesma (quando não atinge as pessoas também, o que é bem desagradável) a solução é fazer uma seção diária de auto-sugestão. Ou seja, falar para si mesma, coisas com as quais você não concorda, e repeti-las bastante até que a sua cabecinha passe a acreditar naquilo.
Então, mais uma meta para minha lista: repetir umas 50 vezes que sou uma escritora e que tenho capacidade de escrever um livro, e também que sou magra (só para não perder a oportunidade de parar de me achar obesa).


(a propósito a colunista/escritora/jornalista citada acima é a Liliane Prata)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

III - Uma Aspirante à Escritora E NEURÓTICA!

Hoje acordei extremamente empolgada para escrever o próximo capítulo. Mas me dei conta de que eu não havia parado para pensar no tema do meu futuro livro. Aliás, eu (na minha inocente ignorância) acho totalmente “over” essa história de tema. É mesmo, nós temos que ser livres apara escrevermos o que bem quisermos, da forma que bem entendermos.
Sim, eu sei que estou parcialmente errada, as coisas não funcionam sempre assim. Tudo deve ter o mínimo de coerência e conteúdo para dar certo. E a partir dessa triste conclusão que eu criei uma nova neura (sim, para mim a neura é criada, num próximo capítulo explico melhor). Bom, minha nova neura é: Se para algo dar certo, precisa ter o mínimo de conteúdo e coerência, eu to lascada. Não gosto de seguir temas, e não tenho muito o que escrever. E agora? Como alguém tão vazia pode querer pensar em ser escritora? Essa carreira está me saindo mais difícil do que pensei.
A partir de hoje, traço metas indispensáveis nessa minha humilde vida: vasculhar o meu consciente, subconsciente, inconsciente, pseudo-consciente (e o que mais eu conseguir inventar) e descobrir em que lugar se escondeu o meu eu-lírico. E quando achá-lo, lembrar de ficar bem irritada! Como ele pode me largar na mão assim?

II - Uma Aspirante à Escritora

Agora que resolvi colocar as minhas idéias no lugar, cheguei a conclusão de que sou muito precipitada. Você acredita que eu estava pensando no desfecho do livro, antes mesmo de começa-lo? Eu acho que preciso rever minhas prioridades, porque, afinal, isso não é um diário. É um futuro (por mais que bem distante) livro.
Vou começar contando a minha história, só não se iluda, ela não é nada empolgante, é como a de qualquer outra garota normal demais. Eu não sou famosa, nem modelo. Não fui vítima de nenhuma catástrofe, nem mesmo sou boa em matemática. E o que é pior, não tenho um livro.
Eu acho que o mais interessante que posso lhes contar é que minha mãe teve sérias preocupações na minha gravidez (ela sugou toda a minha água da bolsa, por causa da pressão extremamente alta, ou seja, eu não tive como respirar e pobrezinha nasci prematura). Mas nada assim, emocionante. Não nasci em um táxi a caminho do hospital, nem em uma ilha sem médicos ou parteiras. Falando nisso, eu acho que toda ilha deserta deveria ter uma parteira, por precaução. Eu acho também...Ta! Parei! É muito “eu acho” para apenas um capítulo.
Enfim, o que posso dizer de mim? Que sou uma aspirante a escritora, insana e indecisa, que sofro por antecipação, que corro para o consolo de Fernando Pessoa e seus heterônimos. Sou adepta a boas risadas e prefiro doce ao salgado. Fujo de Darwin e suas teorias e tenho certeza absoluta de que Isaac Newton criou suas leis e fórmulas com a intenção de acabar com a minha carreira acadêmica.
Tenho um grupo de Dança, faço aulas de violão, e possuo um sapo bem peculiar chamado Clovis. “Moro em um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza” e me preocupo com ele. Já fui loira, morena, mas agora me contento com o castanho. Sou cheia de sonhos, desejos, exemplos a seguir (e a não seguir), cultivo ótimos amigos e tenho paixão por livros.
Ah, esqueci, eu também falo demais.











(É, nada mal para o primeiro capítulo, digamos que tenha ficado um pouco clichê, mas até falar clichê já se tornou clichê demais). Nossa, quanta repetição.

I - Um péssimo Começo.

Estava pensando em um título para começar bem esse livro-post. Mas já estou a horas na mesma situação, e nada muito estimulante veio a minha mente pseudo-fértil até então. Por isso vou pular para a segunda parte, que julgo muito importante: Apresentar-me.

Eu, enquanto MIM.

Ta aí! Pronto, surgiu um título. Não é o que podemos classificar como super criativo, mas, é um bom começo.
Enfim, chega de lenga-lenga, venho aqui me apresentar à vocês, futuros leitores (ou não).
“Oi queridos, me chamo Rebecca...”. Não, definitivamente, não ficou bom, pelo contrário, ficou brega, parece começo de apresentação para sociedades anônimas.
Não adianta eu dizer aqui, que tenho 17 anos, estou finalizando segundo ano do ensino médio, pretendo ser jornalista e lançar um livro, que no caso seria esse, mas com uma introdução tão ruim, está fora de cogitação.
Olha só, consegui me apresentar sem problemas! Impressionante como as coisas espontâneas são inesperadas (sim, eu percebi a frase prolixa que acabei de escrever, mas não estou com vontade de modifica-la, afinal, isso não é um livro mesmo) (tudo bem, já sei, era para ser).
Bom, essa página ficou uma bagunça. Realmente, não sirvo para a carreira de escritora.
Está bem, não é bem assim, eu só quis fazer um charme.
Vou começar de novo, prometo levar a sério, afinal, sou escritora (é tão emocionante afirmar isso).
Vamos lá!

(Apaguei todos os caracteres, e atualizei a página)












O que você está esperando? Vai para o próximo post, não vou mais escrever aqui. Eu a-pa-guei!